terça-feira, 28 de agosto de 2012
À Minha Eterna Amiga Erika Torres Simões
À minha eterna amiga Érica.
Vai amiga!
Descansa na eternidade
Na terra foste verdade
No céu não serás diferente
Teus amigos e parentes
Que reclamam teu abraço
Terá no céu mais uma estrela
Para guiar nossos passos
A saudade é eterna
Mas teu sorriso também
Pois aqui fizeste o bem
Foste querida e amada
Foste justa e educada
Portanto o céu tu mereces
Receba minha homenagem
Como se fosse uma prece.
Genivalpoeta.
Vai amiga!
Descansa na eternidade
Na terra foste verdade
No céu não serás diferente
Teus amigos e parentes
Que reclamam teu abraço
Terá no céu mais uma estrela
Para guiar nossos passos
A saudade é eterna
Mas teu sorriso também
Pois aqui fizeste o bem
Foste querida e amada
Foste justa e educada
Portanto o céu tu mereces
Receba minha homenagem
Como se fosse uma prece.
Genivalpoeta.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
A saudade Nos Deixa Confuso
A saudade Nos Deixa Confuso
No dia que mim disseste
Que nosso amor se acabou
A saudade se apossou
De tudo em minha vida
E essa dor tão doída
No meu peito é parecida
Com o tiro que Jesus levou
Cruz que Mandela carregou
No dia que mim disseste
Que nosso amor se acabou
A saudade se apossou
De tudo em minha vida
E essa dor tão doída
No meu peito é parecida
Com o tiro que Jesus levou
Cruz que Mandela carregou
E a agonia de Vargas
Na Hora que se enforcou
Lampião se afogou
Mas pouco tempo sofreu
Che Guevara que morreu
Da queda de um bi-motor
Quase nem sentiu dor
Mas hoje quando acordei
A saudade que enfrentei
Por causa de teu amor
Foi pior que todo horror
Que em toda vida passei.
Genivalpoeta
Na Hora que se enforcou
Lampião se afogou
Mas pouco tempo sofreu
Che Guevara que morreu
Da queda de um bi-motor
Quase nem sentiu dor
Mas hoje quando acordei
A saudade que enfrentei
Por causa de teu amor
Foi pior que todo horror
Que em toda vida passei.
Genivalpoeta
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Meu Cahmego
Eu tô pensando em você
Que virou meu juízo
Que min faz um chamego
Na hora que eu preciso
Min assanha num olhar
E min ganha num sorriso
Você é meu paraíso
O calor que min esquenta
És a água fria do pote
E tudo que min alimenta
És a ostea consagrada
Tu és minha água benta
A saudade não se aguenta
Se tu demora chegar
Eu fico num pé e noutro
Doido pra te agarrar
te amar a noite inteira
Sem ter hora pra acabar
Genivalpoeta
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Tributo a Nelson Valença
O Nordeste acordou cinza
A música entristeceu
O vento soprava forte
A noite inteira choveu
Era o céu chorando triste
Pois Nelsom Valença morreu
No assento etério onde subiu
Muita gente encontrou
Sua esposa que foi antes
A quem ele tanto amou
Ficando pra trás a saudade
Que ela um dia deixou
Marinez gritou repare!
Quem é que vem chegando
Gonzaga gritou é Nelsom
Se apei vamo entrando
Nisso aparece São Pedro
Numa zabumba tocando
Irivinha avexou-se
A finou o seu violão
Jacksom com o pandeiro
Disse pode soltar rojão
Nelson chegou agora
E quer ver a animação
Genivalpoeta
A música entristeceu
O vento soprava forte
A noite inteira choveu
Era o céu chorando triste
Pois Nelsom Valença morreu
No assento etério onde subiu
Muita gente encontrou
Sua esposa que foi antes
A quem ele tanto amou
Ficando pra trás a saudade
Que ela um dia deixou
Marinez gritou repare!
Quem é que vem chegando
Gonzaga gritou é Nelsom
Se apei vamo entrando
Nisso aparece São Pedro
Numa zabumba tocando
Irivinha avexou-se
A finou o seu violão
Jacksom com o pandeiro
Disse pode soltar rojão
Nelson chegou agora
E quer ver a animação
Genivalpoeta
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Para Wagner de D. Lúcia
Wagner brigou de frente
Com a danada da morte
Ela não teve sorte
Ele saiu vencedor
O cabra é valente demais
Além de ser bom rapaz
Agoira também é herói
Falo sem brincadeira
Na verdade ele é madeira
De lei que cupim não rói.
Com a danada da morte
Ela não teve sorte
Ele saiu vencedor
O cabra é valente demais
Além de ser bom rapaz
Agoira também é herói
Falo sem brincadeira
Na verdade ele é madeira
De lei que cupim não rói.
Genivalpoeta.
Homenagem a Catolé
Sou um vaqueiro afamado
Do Agreste ao Sertão
Por pegar boi mandingueiro
No meu cavalo e de mão
Fui expulso da fazenda
Porque eu tomei por prenda
A filha do meu patrão
Êi êi gado ô...
Juntei logo minhas coisas
E me despedi do gado
O patrão me deu as contas
E eu sai bem apressado
Pedi perdão a família
E roubei a sua filha
Pra viver junto ao meu lado
Êi êi gado ôô...
Isso é parte de uma toada que fiz pro meu amigo, o grande vaqueiro, Ulisses Torres Catolé.
Genivalpoeta.
Do Agreste ao Sertão
Por pegar boi mandingueiro
No meu cavalo e de mão
Fui expulso da fazenda
Porque eu tomei por prenda
A filha do meu patrão
Êi êi gado ô...
Juntei logo minhas coisas
E me despedi do gado
O patrão me deu as contas
E eu sai bem apressado
Pedi perdão a família
E roubei a sua filha
Pra viver junto ao meu lado
Êi êi gado ôô...
Isso é parte de uma toada que fiz pro meu amigo, o grande vaqueiro, Ulisses Torres Catolé.
Genivalpoeta.
Na Serra do Ororubá
Na Serra do Ororubá
Existem muitos encantos
Pássaros de belos cantos
Cachoeira cortando a Serra
O vento, o verde, aterra
Animais a passear
Tranquilos sobre o torrão
Lembrei o cacique Xicão
Que morreu pra defender
Sua gente, o seu lugar
Com tristeza no olhar
Índio chora e lamenta
De viver sob a tormenta
Da barriga enfastiada
No prato não há nada
Pra entreter as crianças
Só resta uma esperança
É a chuva poderosa
Trazer fartura milagrosa
Pro índio se alimentar
genivalpoeta.
Existem muitos encantos
Pássaros de belos cantos
Cachoeira cortando a Serra
O vento, o verde, aterra
Animais a passear
Tranquilos sobre o torrão
Lembrei o cacique Xicão
Que morreu pra defender
Sua gente, o seu lugar
Com tristeza no olhar
Índio chora e lamenta
De viver sob a tormenta
Da barriga enfastiada
No prato não há nada
Pra entreter as crianças
Só resta uma esperança
É a chuva poderosa
Trazer fartura milagrosa
Pro índio se alimentar
genivalpoeta.
A chuva
A coisa mais linda do mundo
Lhe digo seu doutor
É a neve cobrindo a serra
E um vaqueiro aboiador
Fazendo verso pra chuva
Que anuncia que chegou
A fartura pra espantar
A seca que causa dor
E bebia a lágrima quente
Dos olhos do meu amor.
Lhe digo seu doutor
É a neve cobrindo a serra
E um vaqueiro aboiador
Fazendo verso pra chuva
Que anuncia que chegou
A fartura pra espantar
A seca que causa dor
E bebia a lágrima quente
Dos olhos do meu amor.
Adoro!
Teu cheiro era hipnótico
Teus olhos minha vida
Tua boca tinha calor
Teu corpo minha jazida
Por isso morri de dor
No dia da despedida.
Teus olhos minha vida
Tua boca tinha calor
Teu corpo minha jazida
Por isso morri de dor
No dia da despedida.
aria Alegria
Conheci a alegria
A quatro anos nasceu
Parece que foi ontem
E vejam como cresceu
Ela se chama Maria
Presente que Deus nos deu
A quatro anos nasceu
Parece que foi ontem
E vejam como cresceu
Ela se chama Maria
Presente que Deus nos deu
mote tirado do interpoética
Já perdi muitos cumpadi
Pra terra que todos vão
Raul,Renato,Gonzagão
Eu só vou depois de cem
Quando não tiver mais ninguém
Pra comigo se abufelar
Neste caso subirei então
Pra não fica aqui sozinho
Na terra é difícil um ninho
Mas no céu tem de cancão
Pra terra que todos vão
Raul,Renato,Gonzagão
Eu só vou depois de cem
Quando não tiver mais ninguém
Pra comigo se abufelar
Neste caso subirei então
Pra não fica aqui sozinho
Na terra é difícil um ninho
Mas no céu tem de cancão
Perceber,conhecer e adaptar
Pessoas deficientes
Merecem todo respeito
Que qualquer outra pessoa
Acabem com o préconceito
Perceba,aceite e adapte
Pro mundo ficar perfeito
Merecem todo respeito
Que qualquer outra pessoa
Acabem com o préconceito
Perceba,aceite e adapte
Pro mundo ficar perfeito
Voz
Eu adoro as palavras
O som de cada voz
De viver ladeado
Por pessoas como nós
Que valorizam a vida
E repudia coisa atroz
O som de cada voz
De viver ladeado
Por pessoas como nós
Que valorizam a vida
E repudia coisa atroz
Crianças pedacinhos do céu
Observem as crianças
Vejam quão belas são
Suas conversas e gestos
Amacia o coração
De quem vive amargurado
Sem rumo e sem direção
Vejam quão belas são
Suas conversas e gestos
Amacia o coração
De quem vive amargurado
Sem rumo e sem direção
E se num for eu segui
Meu cabelo é estranho
Porque sou mameluco
Tenho um orgulho danado
Porque sou de Pernambuco
Jamais deixo minha terra
Mesmo que esteja caduco
Porque sou mameluco
Tenho um orgulho danado
Porque sou de Pernambuco
Jamais deixo minha terra
Mesmo que esteja caduco
coisas
Coisas sem utilidade
É a função do cupim
Mulher falsa e coiseira
Advogado ruim
Burro brabo, cana quente
Gente besta com pantim.
É a função do cupim
Mulher falsa e coiseira
Advogado ruim
Burro brabo, cana quente
Gente besta com pantim.
Pra quem sente saudade
Hoje estive pensando
Nos beijos que te dei
Acreditava não ter fim
Confesso que me enganei
E hoje só resta saudade
Daquela que eu amei
Nos beijos que te dei
Acreditava não ter fim
Confesso que me enganei
E hoje só resta saudade
Daquela que eu amei
Mais uma pra chuva
Logo que raiou o dia
A aurora trouxe um presente
O sol que tímido surgia
Com raios ignescentes
Que com a chuva se unia
Num abraço frio e quente
A aurora trouxe um presente
O sol que tímido surgia
Com raios ignescentes
Que com a chuva se unia
Num abraço frio e quente
Coisas que faço pra exercitar
Logo que raiou o dia
A aurora trouxe um presente
O sol que tímido surgia
Com raios ignescentes
Que com a chuva se unia
Num abraço frio e quente
Agora estou contente
A chuva esfriou o chão
Bem-vindo seja o inverno
Xausinho para o verão
Que o verde cubra a serra
Dando vida a plantação.
A aurora trouxe um presente
O sol que tímido surgia
Com raios ignescentes
Que com a chuva se unia
Num abraço frio e quente
Agora estou contente
A chuva esfriou o chão
Bem-vindo seja o inverno
Xausinho para o verão
Que o verde cubra a serra
Dando vida a plantação.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Quanto vale uma vida?
Quanto vale uma vida?
Quanto vale a sua?
Quanto vale a do outro?
E aquele que vaga pela rua?
Quem busca no próximo
um barco, um porto
Abraça a paz
Quem ceifa a vida alheia
Abraça a infeliz sorte
De manchar com sangue humano
As mãos que outrora forte
Vivia a serviço do bem
E agora ladeado de sombras
Vive a serviço da morte.
Genivalpoeta.
Quanto vale a sua?
Quanto vale a do outro?
E aquele que vaga pela rua?
Quem busca no próximo
um barco, um porto
Abraça a paz
Quem ceifa a vida alheia
Abraça a infeliz sorte
De manchar com sangue humano
As mãos que outrora forte
Vivia a serviço do bem
E agora ladeado de sombras
Vive a serviço da morte.
Genivalpoeta.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Nem Helena de Tróia Era tão Atrente
Nem Helena
A mais Bela de Tróia
Era tão atraente
Parece uma rara jóia
Por parecer tão distante
Do alcance da gente
Curvas sinuosas
Tal qual as de Santos
A típica mulher gostosa
Dona de vários encantos
Que passa causando furor
No peito desse poeta
Que fingindo ser ator
Assume postura discreta
Pra ela não perceber
Ora! Quer saber?
Dane-se o anonimato
Eu quero é que tu perceba
Antes que eu tenha um infarto
Que te incomodes com meu olhar
Que percas o jeito de andar
Que fique toda errada
Ou mesmo não sinta nada
Mais saiba que ali estou
E que o mal que min causou
Com o seu olhar traçante
Faz de min teu caçador
Mas se preferes...
Teu amante.
Genivalpoeta.
A mais Bela de Tróia
Era tão atraente
Parece uma rara jóia
Por parecer tão distante
Do alcance da gente
Curvas sinuosas
Tal qual as de Santos
A típica mulher gostosa
Dona de vários encantos
Que passa causando furor
No peito desse poeta
Que fingindo ser ator
Assume postura discreta
Pra ela não perceber
Ora! Quer saber?
Dane-se o anonimato
Eu quero é que tu perceba
Antes que eu tenha um infarto
Que te incomodes com meu olhar
Que percas o jeito de andar
Que fique toda errada
Ou mesmo não sinta nada
Mais saiba que ali estou
E que o mal que min causou
Com o seu olhar traçante
Faz de min teu caçador
Mas se preferes...
Teu amante.
Genivalpoeta.
domingo, 4 de março de 2012
Amor o que é em fim?
Há! meu amor
Não quero dinheiro
Quero ser ator
Me entregar de corpo inteiro
Beber e teu amor
Mesmo não sendo verdadeiro
Me ame na dor
Que te amarei primeiro
Me por favor
Ainda que esse amor
Seja amor de fevereiro
Amor de pierrot
Que seja mentiroso
Ou que seja verdadeiro
Que explode com ardor
No peito do violeiro
Amor com rima
Mas sem pudor
Na alma do cancioneiro
Amor ignescente
Que transborda livremente
Que desuni e é parceiro
Amor que mata a sede
Amor de qualquer cor
Amor vermelho e verde
Amor amador
Amor amargor
amor pela dor
Amor por todos
Amor por ele mesmo.
Genivalpoeta.
Atraente
Teu olhar envolvente
Teu jeitinho manhoso
Teu corpo lindo e quente
Em min desperta mil desejos
Cada vez que me vejo
Perante os mais belos seios
Que já vi em minha frente
Quantas vezes sonhei
Teu corpo no meu colado
Meu peito por tua boca
Vez por outra tatuado
Unhas em minhas costas
Cada marca uma prova
De desvelos e orgasmos
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Encontro de Genival com Paulo Debétio
No aniversário de Poção, dia 29/12/11, houve o encontro dos poetas e compositores Genival e Paulo Debétio. Durante o descontraído encontro houve uma interação de poesia e música com Debétio, músicos e produção. Genival presentiou Paulo Debétio com a poesia "Mulher eu sei", poesia essa que foi composta enquanto ele houvia a música "Nuvem de lágrimas" de Debétio, que retribuiu com CD autografado da sua nova turnê "Pelas ruas do Brasil".
Paulo Debétio, nascido em Pernambuco, natural de Poção, passou pelo Paraná e por São Paulo até imigrar de vez no Rio de Janeiro em 1965. Seu primeiro samba "Eu, avenida e você" foi gravado por Roberto Ribeiro. Suas composições fazem parte da história das telenovelas: "Tieta" - Trilha de abertura da novela Tieta, "Uma nova mulher", trilha da novela Tieta, "Nuvem de lágrimas", trilha da novela Barriga de aluguel, " Meu amor não vá embora", trilha da novela Tropicaliente, "Idas e voltas" e "Estrelas de outubro", trilhas da novela Arapongas.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
A TOGA VACILANTE
É Doutor!
É fácil me chamar de criminoso
Falar do meu cabelo diferente
Eu não tenho cargo honroso
Também não sou delinquente
Pois me trate feito gente
Eu sou trabalhador
Nunca roubei nem matei
Nem devo nada ao senhor
Mas doutor!
Onde foi que eu errei
Se meus impostos paguei
Porque min tomas assim
Não sou pessoa ruim
E vivo de minha labuta
Nunca peguei no alheio
Sou produto do meio
E portanto filho da luta
Há Doutor!
Não adianta min prender
Tenho as mãos limpas
E a alma imaculada
Tu não podes fazer nada
Mesmo com tanta poder
Pode até me trancafiar
Mas me proibir de pensar
Há! Isso eu quero ver
Doutor,doutor!
Sem autoritarismo
Sou um homem de bem
Isso ficou claríssimo
Sei que não tenho um vintém
Mas não humilho ninguém
Isso eu posso provar
Se quiser prova concreta
Então mande me investigar
Sabe Doutor!
Não vais encontrar nada
Sua acusação é uma lorota
Me acusas baseado em fofoca
Subestimando minha inteligência
Saiba que eu tenho ciência
Que em nossa legislação
Fuxico então é vetado
não vale de nada não
Hê! doutor!
Dê uma olhada nos anais
Amoleça esse seu coração
Porque nós somos iguais
Perante a constituição
Preconceito sim é crime
E saímos daquele regime
Onde tudo era repressão
Doutor!
Eu já tô me aperreando
Sua voz tá min arretando
toda hora em meu houvido
Diz que vai min prender
Me chamando de atrevido
É bom esclarecer
Vá cuidar do seu dever
Eu não sou nenhum bandido
Doutor,doutor!
Não me mande calar
Não fiz nada de errado
Nem estou lhe ofendendo
Não sou mal educado
Só estou me defendendo
Pois se eu ficar calado
O senhor acaba min prendendo
Ora doutor!
Como não há quem me solte
Tá desconhecendo a lei?
Eu não lhe subestimei
Portanto não me subestime
Se errei pago o que for
Só quero lembrar ao senhor
Já saímos daquele regime
Doutor!
No Brasil não há perpétua
Nem também pena de morte
Mas sei que prevalece
Geralmente a lei do forte
Mas quero ser exceção
E conto com a razão
Pra não cair em má sorte
Pronto Doutor!
Assino meu depoimento
E saio de cabeça erguida
De riqueza só tenho a vida
Por isso fui tão humilhado
Hoje o meu sentimento
é de ter sido condenado
Por um ação truculenta e descabida.
Genivalpoeta.
É fácil me chamar de criminoso
Falar do meu cabelo diferente
Eu não tenho cargo honroso
Também não sou delinquente
Pois me trate feito gente
Eu sou trabalhador
Nunca roubei nem matei
Nem devo nada ao senhor
Mas doutor!
Onde foi que eu errei
Se meus impostos paguei
Porque min tomas assim
Não sou pessoa ruim
E vivo de minha labuta
Nunca peguei no alheio
Sou produto do meio
E portanto filho da luta
Há Doutor!
Não adianta min prender
Tenho as mãos limpas
E a alma imaculada
Tu não podes fazer nada
Mesmo com tanta poder
Pode até me trancafiar
Mas me proibir de pensar
Há! Isso eu quero ver
Doutor,doutor!
Sem autoritarismo
Sou um homem de bem
Isso ficou claríssimo
Sei que não tenho um vintém
Mas não humilho ninguém
Isso eu posso provar
Se quiser prova concreta
Então mande me investigar
Sabe Doutor!
Não vais encontrar nada
Sua acusação é uma lorota
Me acusas baseado em fofoca
Subestimando minha inteligência
Saiba que eu tenho ciência
Que em nossa legislação
Fuxico então é vetado
não vale de nada não
Hê! doutor!
Dê uma olhada nos anais
Amoleça esse seu coração
Porque nós somos iguais
Perante a constituição
Preconceito sim é crime
E saímos daquele regime
Onde tudo era repressão
Doutor!
Eu já tô me aperreando
Sua voz tá min arretando
toda hora em meu houvido
Diz que vai min prender
Me chamando de atrevido
É bom esclarecer
Vá cuidar do seu dever
Eu não sou nenhum bandido
Doutor,doutor!
Não me mande calar
Não fiz nada de errado
Nem estou lhe ofendendo
Não sou mal educado
Só estou me defendendo
Pois se eu ficar calado
O senhor acaba min prendendo
Ora doutor!
Como não há quem me solte
Tá desconhecendo a lei?
Eu não lhe subestimei
Portanto não me subestime
Se errei pago o que for
Só quero lembrar ao senhor
Já saímos daquele regime
Doutor!
No Brasil não há perpétua
Nem também pena de morte
Mas sei que prevalece
Geralmente a lei do forte
Mas quero ser exceção
E conto com a razão
Pra não cair em má sorte
Pronto Doutor!
Assino meu depoimento
E saio de cabeça erguida
De riqueza só tenho a vida
Por isso fui tão humilhado
Hoje o meu sentimento
é de ter sido condenado
Por um ação truculenta e descabida.
Genivalpoeta.
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