Quanto vale uma vida?
Quanto vale a sua?
Quanto vale a do outro?
E aquele que vaga pela rua?
Quem busca no próximo
um barco, um porto
Abraça a paz
Quem ceifa a vida alheia
Abraça a infeliz sorte
De manchar com sangue humano
As mãos que outrora forte
Vivia a serviço do bem
E agora ladeado de sombras
Vive a serviço da morte.
Genivalpoeta.